09/03/2009

CARLOS DE VOLTA AO BRASIL, VOLTOU A SOLIDÃO


Hoje o dia amanheceu chuvoso e foi clareando até chegar num azul claro.

Marcamos de encontrar a Carol às 12:30h na estação de Metrô do Louvre, onde iríamos conhecer e visitar o Museu de Artes Decotativas, que estava fechado.

Na saída do nosso hotel de 5a caminhamos pelo roteirinho que o Tom passou: Rue dos Archives com suas livrarias e lojas de antiquários de sair correndo para não levar de tudo muito.

Com a compania da Carol fomos fazer o roteirinho fashion que independe da abertura de museus: Rue de de Saint Honoré com as suas lojas de primeira grandeza: Galiano, Prada, Colete e outros locais fashions que fomos encontrando pelo caminho até parar para almoçar em mais um bistrô que servia muita comida.

O engraçado é que em Paris tudo parece monumento. Dá vontade de sair fotografando tudo e todo mundo.

O Carlos saiu mais cedo para o hotel para voltar ao Brasil ainda hoje. Amanhã volto à minha solidão.

Ele ficou nervoso comigo algumas vezes pela minha impaciência com ele. Ontem ele me disse algumas palavras bacanas e eu o ouvi calado. Ele falou que eu aprendi a ser auto-suficiente nestes quase três meses de viagem, quando eu não dependi de ninguém, ou melhor, só dependi de mim mesmo. Ele disse para eu tentar ficar mais paciente para eu poder viver melhor, ou senão eu não vou agüentar conviver com mais ninguém. Ele tem razão. A minha viagem provou que eu posso depender só de mim; e isso não é bom nem aqui, nem no Cairo, nem em Marrakesh.

Mais uma vez, o sábio Carlos!

Hoje, quando eu voltava para o hotel e percebi que eu estaria sozinho novamente e sem a compania dele.
Eu me senti triste e desamparado e lembrei de um artigo do Carlos Drummond de Andrade que resume o meu sentimento por ele.

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