08/03/2009

ISTAMBUL TEM DESSAS COISAS E EU, OUTRAS COISAS MAIS

A compania do Carlos tem me feito muito bem. Ter com quem comentar o que se vê, às vezes é muito bom. Digo às vezes, porque se a compania não for muito boa, melhor viajar só. Mas mesmo quando ela é muito boa, às vezes é um saco...kkkkkkkkkkkk

Olhando outros hotéis ao redor do Seven Hills, vi que todos ofereciam as mesmas coisas e tinham a metade da diária, ou menos. Aí fiquei nervoso, já que eu o tinha reservado por 03 noites pelo booking.com, aliás, uma forma excelente de reservar hotéis pela internet.
Tentei negociar, mas não teve jeito; ficamos apenas 02 noite e nos mudamos para o Hotel Laturka, duas ruas abaixo e menos da metada da diária. A rede wireless era meia boca, mas nos lembrávamos da economia e ficávamos calados.

Sempre no café da manhã nós analisávamos os nossos guias, o meu o Guia Wallpaper de Istambul, o Carlos com seu que o amigo de Brasil tinha emprestado e as dicas do roteiro do Ugur.

Foi um sorte eu ter optado em ficar hospedado no centro histórico. Era extremamente charmoso e nos fazia sentir dentro de um livro de história. Mas tivemos um cicerone de primeira. O Ugur foi uma compania que nos fez conhecer algumas cosias diferentes que não estão nos guias.

O Museu Rainha Sofia é bacana, mas nada excepcional. Alguns murais feitos de mosaicos, mas a arquitetura externa e interna é linda.

A Mesquita Azul é de encher os olhos e tranqüilizar o coração. Com os pés descalços e os sapatos nas mãos, nos colocamos frente ao altar posicionado em direção à Meca; num espaço imenso, um guarda-corpo de madeira separa os mulçumanos dos restos dos mortais. E foi assim que eu me senti. A paz dentro de uma mesquita é tão grande que assistir à adoração de Alá me fez sentir pequeno. É uma devoção emocionante.

Os tapetes vermelhos com motivos florais, as luminárias com diâmetros imensos a 2,50m do piso, num pé-direito de aproximadamente 40.0m, me reduzia ainda mais de escala.
Aqui as mesquitas podem ser visitadas por turistas, ao contrário de Marrakech. O Carlos, por alguns momentos lá dentro, quis se ser um mulçumano, tamanha a paz que ele sentiu.

Caminhamos feitos uns loucos atravessando a 2a ponte, onde deu para eu fazer algumas fotos bacanas dos pescadores que ocupam toda a sua extensão durante todo o dia.
O nosso objetivo era chegar no Istambul Modern, um museu de arte contemporânea, acho que o único da Turquia, onde pudemos ver as arte moderna e contemporânea turca num espaço de arquitetura e vista fantásticas. Depois de visitar os dois andares do museu compramos alguns presentes na lojinha design e almoçamos no restaurante com uma vista impressionante do Golfo do Bósforo.

No caminho de volta visitamos a Mesquita Pequena, por indicação do Ugur, que está localizada ao lado do Mercado Egípcio de Especiarias, que possui um trabalho de azulejaria e mosaicos de primeira grandeza, apesar de ser bem menor em tamanho.

À noite fomos jantar num restaurante super bacana que tinha uma vista fantástica da cidade de Istambul.
O café foi no TheHouse, um restaurante design que tem a mesma indentidade de design para todos os espaços com liminárias do Castiglione e Ingo Maurer e mesas de madeira natural.

Acordamos no últimos dia sem monumentos a serem vistos, graças a Deus! Porque realmente eu já estou de saco cheio!!!!! Não agüento ter mais a obrigação de ver ou visitar qualquer coisa que seja. Tô com saudade de Barcelona quando eu não tinha obrigação de fazer nada. E vivia a cidade e só.

Mas estou começando a pensar na volta. Daqui eu vou para Paris que será o meu último destino antes de chegar a Madrid, onde pego meu vôo de volta para SP.

Mas eu não estou com vontade de voltar, na boa. Tomar tenência da realidade nesse momento é muito ruim.

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Definitivamente, no soy lo mismo!