03/03/2009

ISTAMBUL, O DESLUMBRAMENTO

Cheguei em Istambul pensando que encontraria algo parecido com Marrakech: táxis caindo aos pedaços, motoristas que só falam árabe, pessoas enlouquecidas entre os carros e estradas de terra.

Aqui é de cair o queixo. É tanta história da era otomana junto com modernidade que eu parecia uma criança num parque de diversões.
Ainda em Atenas, fiquei na dúvida se ficaria hospedado num hotel na área moderma ou no centro histórico; mas optei pela 2a opção. Vi um hotel que do seu terraço daria para ver a Mesquita Azul e o Museu de Santa Sofia e me encantei com a possobilidade de fazer fotos bacanas ( hotelsevenhills.com ).

Aqui a minha viagem começou a tomar outro rumo. Aqui eu me encontrei com o Carlos que veio de Paris e foi uma felicidade! Eu não falava português desde Marrakech e encontrá-lo foi como ter comigo de volta um pouco da minha história, da minha língua e do afeto de quem eu tanto gosto.
Ele me esperava no hotel com o Ugur ( pronuncia-se Ur ), um turco amigo de um amigo dele de Ribeirão Preto. Como é bom ter uma pessoa conhecida numa terra tão linda e diferente.

O Ugur é um cara especial e tem nos levado a locais inimagináveis que não estão nos guias. Ele é fascinado com o Brasil, apesas de ainda nã conhecer a nossa terrinha. Ainda no sábado à noite, assim que eu cheguei saímos para comer num restaurante turco, com o Carlos torcendo o nariz porque não come tomate, cebola, pimentão e não gosta de nada condimentado. Acho, então, que ele deveria ter ficado em Paris...kkkkkkkkkkkk

Quando eu chego num país diferente, a primeira coisa que eu faço é experimentar a sua comidam porque eu acho que ali está a verdadeira essência de cada povo.

Comi feito um louco tudo o que eu vi de diferente pela frente: carnes, saladas, arroz; e ele com o seu franco com purê de batata.

Depois ele fez um tour rápido pelo centro moderno e passeamos pela Rua Istiklal, uma rua fechada para carros com seu prédios construídos no final do séc XIX e início do séc. XX que hoje se tranformaram em restaurantes, lojas e boates badaladas. Ali passam em dias normais cerca de 2 milhões de turcos e turistas em busca de diversão.

Acordei no outro dia de ovo virado. Tinha pedido ao Carlos para colocar o despertador para nos acordar às 9h e ele se fingiu de morto. Acordamos às 11h e eu com a sensação da manhã perdida. Eu não estou acostumado a depender de niguém e ter que esperar o outro acordar, tomar banho ou tomar café está sendo uma prova de paciência.

O primeiro dia foi dose, mas depois eu relaxei.

No domingo o Ugur veio nos pegar para tomar o café da manhã turco, que é uma tradição tomar este café às 3h da tarde do domingo. Eu pensei comigo: eu não vou agüentar de fome...
Ele passou no hotel às 13h e fomos pegar um outro amigo dele da Sérvia, o Wladmir, um arquiteto e designer de moda que passava o seu último dia em Istambul.
Foi uma troca de informações incrível e já fomos convidados para conhecer mais uma cidade do leste europeu: Belgrado.

O café da manhã foi de cair o queixo. Ele nos levou para um restaurante à beira do estreito de Bósforo, o Cafe Nar (cafenar.com ), onde víamos a ponte Atatürk - a ponte do Bósforo - com sua arquitetura e engenharia emocionantes atravessar do lado europeu para o lado asiático da península. Nós nos sentamos em uma mesa onde podíamos ver a rua e mais pessoas mais que lindas passando.

Aí chegou a comida... É inexplicável como pode ter tantas cores em um único prato: tomates, pimentões, azeitonas, queijos, pães, ovos mexidos, cozidos, geléias de laranja, romã e morango... E tudo tinha uma luminosidade que eu nã tinha visto em outros lugares. De enlouquecer. E ainda um suco de romã com laranja. Só as fotos poderão mostrar a minha felicidade. E o chá turco para terminar.

Saímos de mais uma Festa de Babete e fomos andar no calçadão com uma aglomeração de pessas lindas, ricas e poderoas. Um festival de carros fantásticos: Ferrari, Porche e Mini Cooper
- que, aliás, é o carro do nosso cicerone.
Caminhamos até chegar na Fortaleza de Rumeli, um castelo erguido em 1452, que subimos os seus 130m de altura por escadas e platôs onde tivemos uma vista da ponte do Bósforo de cair o queixo.

Acabamos a noite conhecendo o escritório do Ugur, que é designer de interiores e de produto. Conhecemos a sua coleção fantástica de protótipos de alguns móveis criados por ele fizemos o nosso roteiro offguide para a 2a feira. Mais um dia memorável.

Istambul é de enloquecer! É uma cidade efervescente, moderníssima e extremamente calorosa.
Os turcos são vendedores, mas não não agressivos como em Marrakech. São simpáticos e apaixonados por brasileiro.

Aliás, estou para escrever isso aqui há muito tempo. O Brasil não seria nada no exterior sem o seu futebol. O nome que mais ouvi aqui: Roberto Carlos, Ronaldinho, Romário... Todos esses países que eu visitei até agora têm um carinho gratuito pelo Brasil, pela alegria que ele eferece com a sua arte que é jogar bola e encantar os povos.

É muito bom ser brasileiro e ser tratado tão bem em todos os lugares.

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