Todos os dias quando eu chegava ao restaurante, ele vinha até a minha mesa todo preocupado e sugeria os pratos que ela achava mais bacanas, dentro do que eu estava a fim de comer.
Os pratos chegavam e eu falava comigo baixinho: NÃO TÔ ACREDITAAAAAAAAANDO!!!!!!!!
Ele me observava de longe pelo vão que separava a cozinha da área das mesas saboreando os pratos, em alguns momentos eu de olhos fechados, pra não ver ninguém e agradecer a Deus pelo momento.
Ele dava um sorriso e eu colocava as mãos postas juntas ao peito, abaixava a cabeça em sinal de reverência, agradecendo o que ele me oferecia.
A cara dele era de tão ou mais feliz que a minha. Foram dias de delírios gastronômicos na Barceloneta.
E olha a simpatia do chef.
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